domingo, 21 de agosto de 2011

Casamento entre homem e mulher aberto à “vida”, propõe o Papa

Ilustração O Papa Bento XVI propôs aos cerca de um milhão de jovens reunidos na esplanada dos Quatro Ventos, em Madri, um matrimônio entre "homem e mulher", aberto ao "dom divino da vida", durante uma oração em que conclamou os peregrinos a rezar para encontrar sua "vocação".

Ao cair da noite de sábado, durante a vigília de preces da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Santo Padre viu-se obrigado a interromper sua pregação, devido a uma tempestade violenta, mas, segundo o serviço de imprensa do Vaticano, Bento XVI não pensou em nenhum momento renunciar às orações e abandonar a vigília.

"Bento XVI esteve decidido, e até extremamente decidido a permanecer no lugar, junto com os jovens. Não teve a menor dúvida. A tempestade pode ser vista como uma parábola da vida cristã, na qual, os momentos de dificuldade são superados com a tenacidade da fé", disse à AFP o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.

"Nesta vigília de oração, convido-os a pedir a Deus que os ajude a descobrir sua vocação na sociedade e na Igreja", disse o Papa. "A muitos, o Senhor chama ao matrimônio, no qual um homem e uma mulher (...) se realizam numa vida profunda". "Reconhecer a beleza e bondade do casamento significa estar consciente de um âmbito de fidelidade e indissolubilidade, assim como de abertura ao dom divino da vida", propôs, junto com o sacerdócio ou a "vida consagrada".

Também falou aos jovens "sobre o valor universal de Cristo", num momento em que "a cultura relativista dominante renuncia e despreza a busca da verdade": "Não tenham medo do mundo, nem do futuro, nem da própria fraqueza". "Permitam-me, também, recorda que seguir Jesus na fé é caminhar com Ele na comunhão da Igreja", destacou o Papa na homilia.

"Não se pode seguir Jesus de forma solitária. Quem cede à tentação de ir 'por sua própria conta' ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista, que predomina na sociedade, corre o risco de nunca encontrar Jesus Cristo, ou de acabar seguindo uma imagem falsa d'Ele", disse.

O Sumo Pontífice pediu aos jovens que se insiram e trabalhem em suas comunidades: "é fundamental reconhecer a importância de sua integração às paróquias, comunidades e movimentos", disse, animando-os a ir a missa, a confessar com frequência e a rezar.

Um cristão deve sentir "o impulso que leva a dar testemunho de fé nos mais diversos ambientes, inclusive onde haja rejeição ou indiferença", disse aos peregrinos da JMJ, pedindo que não se deixem "seduzir por falsas promessas de um estilo de vida sem Deus".

Por: Terra

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