quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Após assassinato de juíza, AMB defende mudanças na lei

Infelizmente foi necessário a violência atingir várias vezes o cerne do poder para que alguma autoridade desse país resolvesse se mexer e pelo menos dizer que é preciso mudar a lei penal.

Um assunto que vem sendo debatido à exaustão, com os políticos fazendo leis sempre na contramão, “passando a mão na cabeça” de bandidos ditos “comuns”, passando pelos “filhinhos de papai” que enchem a cara de bebidas e todas drogas que acham pela frente, saem dirigindo seus carrões e matando em absurdos acidentes de trânsito, e principalmente aos políticos corruptos, e endurecendo apenas com o cidadão de bem, como foi exemplificado aqui na postagem "Dono da casa faz armadilha, e ladrão leva a pior!", em que a vítima matou o ladrão e teve que pagar fiança para não ficar preso e ainda está respondendo a processo que pode lhe render bons anos de cadeia.

Passando para os crimes envolvendo altas autoridades, temos alguns exemplos como "Escolta de Sérgio Cabral sofre tentava de assalto", "O crime sem limites", o impensável absurdo de uma tentativa de assalto ao vice-presidente do país: "SP: Vice-presidente sofre tentativa de assalto", são apenas algumas postagens recentes de crimes contra autoridades do Brasil publicadas nesse espaço.

Agora com o assassinato da juíza Patrícia Acioli, que como não podia deixar de ser, repercutiu no mundo todo, o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Calandra, defendeu mudanças na lei penal do país para torna-la mais rigorosa.

“Precisamos mudar a legislação penal brasileira, porque ela não prestigia a sociedade”, disse Calandra. “Alguém que comete um crime de morte leva 11 anos para começar a cumprir a pena, em nome do princípio da presunção de inocência.”

Foto: Severino Silva / Agência O Dia E isso quando cumpre pena, o que é raro. A juíza foi executada com 21 tiros na última quinta-feira (11), quando chegava em casa, em Niterói.

Quem sabe com mais esse crime outras vozes se juntem a do presidente da AMB e nossos legisladores cheguem a conclusão de que é preciso dar um basta nessa situação. Afinal já estão com as “burras” cheias às custas do sofrido contribuinte e deveriam dedicar algum tempo aos problemas brasileiros em vez de se ocuparem de forma integral pensando e executando o próximo assalto aos cofres públicos.

Mesmo porque os criminosos “comuns” podem chegar a eles.

Por: Eliseu

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