Eu diria que, sem sombra de dúvidas, o aspecto mais positivo e o maior destaque dessa visita do presidente Barack Obama ao Brasil (leiam post acima) ficou por conta da firmeza da presidenta Dilma Rousseff.Em todas as suas manifestações – ao recepcionar o casal presidencial americano no Planalto, no almoço no Itamaraty, ao fazer declarações à imprensa e ao recebê-lo na despedida no Alvorada – ela não perdeu a oportunidade de declinar nossas reivindicações.
Em todas as oportunidades, repito, sustentou o que realmente conta e interessa ao país: foi firme e dura na cobrança por um acordo para destravar o comércio bilateral, pediu comércio mais justo, câmbio equilibrado, e reforma das instituições multilaterais mundiais.
Já seu colega norte-americano, em um único momento da visita – no encontro com 400 empresários brasileiros e norte-americanos em Brasília – falou sobre um dos pontos que mais geraram expectativa nessa sua vinda ao Brasil, o interesse norte-americano em comprar petróleo da camada pré-sal.
“Com a instabilidade que afeta os preços do petróleo, os EUA estão felizes em ter o Brasil como fornecedor”, acentuou. Mais vago e impreciso, impossível, né? Acordo na Organização Internacional do Comércio (OMC), negociações da Rodada Doha, câmbio, fim do protecionismo norte-americano e o escandaloso superávit comercial que os EUA acumulam em cima da gente, em nenhum momento merceram maior ênfase de Barack Obama.
Fonte: Correio do Brasil
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