O horário de verão termina à meia-noite deste sábado (19). E como acontece uma vez por ano, o dia terá 25 horas porque a população das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil vai ter que atrasar o relógio em uma hora para adequar o fuso. No Espírito Santo, a mudança divide opiniões. Acostumada a acordar cedo para trabalhar, a cabeleireira Leiza Maria de Almeida já não via a hora de deixar a cama com céu claro. Com o fim do horário de verão, isso será possível.
"Apesar de eles dizerem que esse horário economiza energia, para nós, trabalhadores, é cansativo. A gente sofre muito. O dia fica muito longo e as noites curtas", disse.
Perguntada sobre o que vai fazer na uma hora extra deste sábado, Leiza fez mistério. "Vou aproveitar para colocar minhas coisas em dia. A vida está bem atrasada".
De outro lado está o subgerente José Ricardo dos Santos. Durante os meses em que o sol se pôs mais tarde, ele aproveitou para deixar o serviço e ir à praia. A empolgação é tanta que José Ricardo gostaria que o horário de verão durasse mais.
"Deveria continuar pelo menos mais uns três meses. Não teria razão de mantê-lo durante o inverno, eu acho, mas por uns três meses ainda poderia continuar", opinou.
Já a empresária Lucineia Leite não quer nem pensar nessa hipótese. Ao ser lembrada do fim do horário de verão, ela não mede as palavras: "Estou dando graças a Deus! Porque é um horário cansativo. A noite fica pequena, o dia fica muito grande. A gente trabalha muito e descansa pouco. Nessa hora extra, tudo que eu quero é dormir", frisou.
Segundo as contas do Governo Federal, o ajuste no fuso durante este período representou uma economia de R$ 30 milhões em energia elétrica. Nesta temporada, no entanto, a redução do consumo de energia foi 8,15% menor que o do horário de verão 2009/2010.
Fonte: Gazeta Online
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