sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Falharam os mecanismos de segurança pública do Estado", diz Desembargador

Por: Eliseu
"Falharam os mecanismos de segurança pública do Estado. Ao TRE-ES só restou organizar o evento. A imagem do ES saiu arranhada"
Pedro Valls Feu Rosa - Desembargador e Presidente do TRE-ES

"Nós não vemos condições, no Espírito Santo, para sediar um evento desse porte. Tivemos uma lição muito clara disso na noite de ontem. Eu lamento, enquanto capixaba. A imagem do Espírito Santo saiu muito arranhada". Foi com estas palavras que o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Pedro Valls Feu Rosa, se referiu ao cancelamento do Fórum Nacional da Reforma Eleitoral, na noite de quarta-feira (15). Após um protesto de estudantes que ameaçaram entrar no Centro de Convenções de Vitória, toda a programação, que seguiria até esta sexta-feira (17), foi suspensa.
"Manifestações acontecem em todos os lugares. Tratar delas é uma questão política sobre a qual o Judiciário não deve nem opinar. Tratar da segurança pública é uma atribuição administrativa do Poder Executivo e sobre ela também não devemos opinar. Nossa parte foi promover o evento. O que foge disso é algo político e administrativo que deve ser resolvido por quem for de direito", frisou Pedro Valls. Disse ainda, endurecendo as críticas ao governo, que "isso é um problema político. Interferir na segurança não é uma atribuição do Judiciário".
E como disse no início o presidente do TRE-ES, a imagem do Espírito Santo além de sair arranhada, ainda trouxe prejuízos inestimáveis ao estado.
Foi cancelado o importante Fórum Nacional de Reforma Eleitoral, que já estavam presentes várias personalidades, entre as quais o Vice-Presidente da República Michel Temer, presidentes de TRE de vários estados brasileiros, e advogados ligados ao tema de várias partes dos País.
E o prejuízo não fica apenas no campo político, hotéis tiveram reservas canceladas, e todos os serviços congêneres também amargaram prejuízos, como restaurantes, taxistas, etc.
E os prejuízos não param por aí.
O setor de eventos também foi afetado. A proprietária do Centro de Convenções de Vitória, Xuxu Neffa, disse que os organizadores de um congresso nacional da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), que aconteceria em Vitória em outubro, cancelaram o encontro nesta quinta, alegando falta de segurança para os participantes. Só o cancelamento deste congresso de outubro gerou um prejuízo de R$ 300 mil apenas ao Centro de Convenções.
E tudo isso por pura incompetência do Estado em gerir a segurança Pública, uma vez que esse protesto já estava anunciado na imprensa local, e já vem há tempos causando transtornos aos cidadão Capixabas, como já havia sido postado neste blog no dia 3 deste mês,
"Ruas de Vitória em guerra!", quando alertei para a "baderna" que estava acontecendo, com um movimento desorganizado que não deixava sequer que ambulâncias conduzissem enfermos aos hospitais.
O direito às reivindicações jamais pode impor limites no ir e vir das pessoas.
O movimento é pela gratuidade da passagem de ônibus aos estudantes,  lembrando que os que pagam, pagam meia passagem. E como o sistema é todo integrado, se gasta apenas uma passagem para ir a qualquer ponto da região metropolitana, e que o valor integral é de R$ 2,30. Os estudantes que pagam, pagam R$ 1,15. Vários tem gratuidade.
Com informações do "Gazeta Online" e "ESHOJE"



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